Consumir ou não consumir? Eis a questão!
- 25 de abr. de 2018
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Há uma linha tênue entre consumo saudável e o consumismo. A pergunta “Eu realmente preciso disto?” é o muro existente entre os dois.
As necessidades de estima e autorrealização são responsáveis pelo o consumo desenfreado. A Revolução Industrial, que ocorreu nos séculos XVIII e XIX, está diretamente ligada a origem do consumismo, onde pessoas foram trocadas pelas máquinas e a produção passou a ser em grande escala, gerando um consumo alienado. Outro fato interessante ocorreu no século XIX, quando o imperador da França Napoleão Bonaparte, proibiu as damas de repetirem as roupas na corte. O rigor era tanto que, quem desobedecesse esta ordem não seria mais convidada a participar dos bailes da realeza. A medida foi tomada para proteger e desenvolver a indústria têxtil francesa.
Mas você já parou para pensar o que leva alguém a consumir um produto? Para quem não sabe, antes mesmo de se efetuar uma compra o inconsciente humano já sabe que esta será efetuada. Isso se deve ao fato de que a maior parte das informações são assimiladas no cérebro límbico e reptiliano, para depois passar pelo neocórtex, que é a parte do cérebro que racionaliza os estímulos recebidos.
O cérebro humano pode processar até 126 informações por segundo, o que significa 7.560 por minuto e quase meio milhão por hora, e a grande maioria dessas informações se processa em níveis não conscientes, que corresponde 80% a 95% do cérebro.
O Neuromarketing, detentor dessas informações, é extremamente utilizado pelas empresas para influenciar o consumo, gerando os estímulos que são capazes de encantar a todos nós, reles mortais.
No entanto, o consumismo é um distúrbio psicológico onde o indivíduo toca às margens do supérfluo para suprir suas carências emocionais, gerando um grande endividamento que acarreta tristeza e excesso de trabalho para sanar as dívidas. Nessa situação, a pessoa se torna emocionalmente frágil e gasta cada vez mais, o que se torna um ciclo vicioso.
Que somos estimulados a consumir, isso é fato. No entanto, se você percebe que o seu comportamento como consumidor não tem sido nada saudável a ponto de ser prejudicial, deve buscar ajuda terapêutica para se livrar desse problema.
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Integrantes:
Daniele Fernanda Natucci Torres
Luana Balbino Cardoso
Luane dos Santos Souto
Shomara Cláudia Flores Quispe
Fontes:
-alunoehistória.blogspot.com.br/2015/06/consumismo-e-revolucao-industrial.html?m=1
-CAMARGO, Pedro Celso Julião de. Neuromarketing: a nova pesquisa do comportamento do consumidor. São Paulo: Atlas, 2016.
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